Projeto na Favela Dona Marta
Um projeto do governo do Rio de Janeiro pretende melhorar o visual das favelas da cidade maravilhosa. A idéia é de colorir as construções, criando um mosaico alegre e colorido na paisagem. Deve ficar bacana, mas espero que o projeto traga também, melhoria de infra estrutura de segurança e de sanidade pública. Senão será apenas como varrer sujeira pra debaixo do tapete. A primeira favela a passar pela intervenção é favela Dona Marta.
Grafitar paredes com marcas de tiros, como se as cores fossem curativos, é uma iniciativa que vem ganhando simpatia na Zona Oeste. Com muitos tons vibrantes, desenhos e ideias, pelo menos cinco grupos atuam na região, procurando diversificar e expressar opiniões por meio de palavras e imagens.
Muitos dos jovens que hoje estão envolvidos com o grafite já foram pichadores. É o caso de Allan Landes, de 28 anos. Ele afirma que, na adolescência, começou a pichar muros, o que lhe trouxe problemas na convivência com seus pais. Allan diz que, quando era mais novo, só queria demonstrar talento e rebeldia.
— Na época, eu sentia vontade de me expressar, mas fazia isso de forma errada. Certa vez, eu e um grupo de amigos pichamos a Escola Municipal Ribeiro Couto, em Paciência. Foi um problema para nossas famílias. Depois disso, o grafite entrou na minha vida e nunca mais saiu — conta Allan.
Em 2006, Cristiano Alves, conhecido como Criz Silva, e o rapper Marcos Vinícius, o MV Hampe, organizaram uma reunião de artistas de rua que resultou na criação do chamado Mutirão de Graffiti, com o qual apresentam seu talento em comunidades carentes.
Grafiteiros estão colorindo os muros da Lapa (RJ)
“Rio, Samba, Boemia Carioca, Lapa” é o tema para 15 grafiteiros profissionais que estão colorir no muro de 300 metros quadrados, situado na Rua Cardeal Câmara, na Lapa. O criação começou ontem dia 24 e é um trabalho coletivo em que um vai deixar sua marca no grande desenho. Todos os dias eles irão trabalhar, em revezamento, das 10h às 22h. O painel estará concluído para as comemorações dos dez anos da Feira de Antiguidades da Lapa, no sábado dia 2 de outubro.
Esta é uma iniciativa do Programa Antipichação da Prefeitura, que estimula a prática do grafiti como forma de conscientização. A realização é da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, em parceria com as secretarias Especial de Ordem Pública, Turismo, Cultura e a associação Pólo Novo Rio Antigo, da Lapa, além da cervejaria Ambev.
O grupo de grafiteiros é formado por nomes já conhecidos na arte do grafiti: BR, Toz, Ment, Acme, Bragga, Piá, Eco, Mateu, Airá, SWK, Chico, CH2, Akuma, AFÃ e Godri. Para o trabalho serão utilizados 100 sacos de cimento, três caminhões de areia, 600 latas de spray,120 litros de tinta látex, três andares de andaime, 35 cores diferentes, dois pincéis, dois rolos de tinta e dez toalhas, tanto para a realização do desenho quanto para a preparação do muro que receberá a arte.
“O objetivo da Prefeitura dentro do Programa Antipichação é oferecer mais espaços públicos para que os grafiteiros possam se expressar. Assim o programa pretende incentivar a arte no lugar das pichações que imundam a cidade e tanto incomodam a população”, afirmou o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio.
A experiência com grafiti começou no próprio muro do prédio onde funciona a Secretaria, na Avenida Francisco Bicalho, em São Cristóvão.
Grafite localizado na Leopoldina-RJ - autor. Ouroverde
ARTE DE RUA BRASILEIRA - Podemos pensar em boa arte de rua primeiramente aquela executada com coração, na rua encontramos verdadeiros artistas como exemplos: Contadores de estórias, artistas pintores hoje em maioria grafiteiros, artistas corporais, os amigos das artes cénicas, visuais, mágicos e poetas, rua aqui neste contexto significa "fora de casa" ou "local público", podendo ser classificado como: Local de passagem de livre acesso, ou ainda de acesso visual livre, externo. A grande magia da arte de rua inclusive consiste na perseverança do artísta em se deslocar, planejar, custear, localizar o espaço ideal para o projeto, sabendo ser ali um espaço livre, sendo uma "mídia natural imposta", ou seja, em ambiente natural, existe também em todo trabalho artistico de rua a força da informação (imposição ao alheio sem destinção idade e conceito), levando-se em consideração que o espaço livre é para todos e não se deve poluir o mesmo. Todos artistas devem ficar atentos a estes pontos, conciliando a arte de rua com educação, esta jamais seria poluida com trabalhos exagerados, pesados de informação, usando a mídia educação para orientar não a origem da inspiração do artista e sua naturalidade, mais sim a educação de usa-la ao ar livre, de conseguir apoio e que continue adrenalina de sempre.
Arte de rua brasileira é riquíssima e possui um acervo maravilhoso de trabalhos, muitos trabalhos de rua sumiram em contato com o externo "tempo" ou foram tomados por novos trabalhos, a IDB preocupa-se em registrar estes acontecimentos , não somente com a arte grafite, mais sim com toda arte de rua, pode-se incluir origens indigenas ou externas mais concentradas na rua.
Em dia dedicado ao grafite, artistas desenham no Alemão
Pinturas estão sendo feitas em paredes de casas da comunidade.
ONG Central Única de Favelas (Cufa) é a responsável pelo projeto.
Grafiteiros pintam as paredes de casas do Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, nesta sexta-feira (10), durante dia dedicado ao grafite promovido pela ONG Central Única de Favelas (Cufa). (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo) 0 Exposição Fayga Revisitada A exposição no SESC Duque de Caxias-RJ se compõe de gravuras dos acervos do SESC Rio de Janeiro e do Instituto Fayga Ostrower. Este último também cedeu fotografias, objetos de trabalho e catálogos do seu acervo, bem como livros para manuseio do público. Sete grafiteiros farão uma releitura da obra da artista, ocupando os arcos do espaço arquitetônico no SESC Duque de Caxias. 
A exposição será complementada por oficinas de gravura e pelo Curso "Universos da Arte", inspirado no livro escrito por Fayga, ministrado pela artista Lilia Sampaio. 
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Atirador tinha 24 anos e foi aluno da escola. Em carta, disse que tinha HIV.