A ocupação humana de origem européia, data do início do século XVI. Anteriormente, a região era de domínio indígena, onde rivalizavam tribos Tupi e Tamoio sem entretanto, alterações maiores na paisagem das montanhas, pois viviam elas em espaços abertos à beira-mar e nos vales dos rios.
Com a fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1565, começou a ter maiores significações a procura de madeira para a construção e para combustível. Principalmente os vale a as meias encostas, foram sendo transformados em campos de cultivo e ocupados com construções.
Note-se que em 1590 haviam seis engenhos de cana-de-açúcar na região. Em 1728, o número subiu para 32 e em 1797 existiam 120 engenhos. Os remanescentes topônimos que ficaram, ainda hoje lembram esse ciclo da cana-de-açúcar (Engenho Novo, Engenho de Dentro, Usina da Tijuca, Engenho Velho, Engenho da Rainha, Engenho da Pedra, etc.).
Em 1763 chegaram os pés de café no Rio, vindo de Belém (Para). Nos séculos XVI a XIX floresceu o café nas encostas do maciço da Carioca, do Mendanha e da Pedra Branca. Com ele os desmatamentos se sucederam e apenas grotões inacessíveis permaneceram com cobertura florestal.
Manuel Archer e Tomás da Gama foram, respectivamente seus administradores e, possivelmente, cerca de 100.000 árvores foram plantadas. De 1875 a 1888, o Barão Gastão H. de Escragnolle foi o responsável pela Floresta da Tijuca. Após a proclamação da República em 1889 e até 1890, pouco se fez e a partir de 1890 ficou sob guarda do Ministério da Viação, posteriormente da Saúde e, depois, da Agricultura.
De 1943 a 1976, a parte da Floresta da Tijuca esteve sob a guarda e a fiscalização da Prefeitura do Distrito Federal, depois, do Estado da Guanabara e do Município do Estado do Rio. As demais florestas protetoras de mananciais, permaneceram com o Ministério da Agricultura desde 1941 até a criação do Parque.
Grupando as restas da União no Maciço da Tijuca, no antigo Estado da Guanabara, denominadas Tijuca, Paineiras, Corcovado, Gávea Pequena, Trapicheiro, Andaraí, Três Rios e Covanca, por Decreto Federal, em 1961, foi criado o Parque Nacional do Rio de Janeiro.
Em 8 de fevereiro de 1967, o Decreto Federal número 60.183, alterou os limites e nome do Parque, que passou a ter a denominação de Parque Nacional da Tijuca, com cerca de 3.300 hectares.
Em 28 de fevereiro de 1967, em razão do Decreto Lei Federal n.o 289, passou ele a ser administrado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.
No início de 2003 o levantamento sobre o número de visitantes anualmente no Parque revelou os seguintes números: Corcovado:1.400.000; Floresta da Tijuca: 380.000; Paineiras: 160.000; Pedra da Gávea/Pedra Bonita: 80.000; Centro de Visitantes: 45.000.
Em 4 de julho de 2004, um Decreto Federal S/Nº ampliou os limites do Parque para 39,51pp km², formando mais um setor, o Setor D - Covanca/Pretos Forros.
Seus ponto pitorescos, mirantes e matas são atrativos sempre procurados pelos turistas nacionais e de outras terras e disso se beneficiam o comércio, a indústria e as atividades de prestação de serviços locais.